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Hoje eu estou faminta...

  • Foto do escritor: Mystika Ai
    Mystika Ai
  • 21 de out. de 2021
  • 4 min de leitura

Atualizado: 26 de jan. de 2023

- Hoje eu estou faminta.

Em um beco escuro, daqueles estreitos entre prédios, com paredes de tijolos velhos e encardidos; chão de cimento com várias rachaduras e algumas partes quebradas; um latão de lixo no fundo a esquerda, com vários sacos exalando um odor nada agradável, onde ratos corriam e se escondiam nos buracos das paredes; uma escada de ferro a direita, daquelas laterais de emergência; um poste de luz amarela na saída do beco, que dava em uma rua pouco movimentada durante o dia, mas que à noite, despertava os desejos de muitos que ali passavam; em um beco escuro, aquela mulher, levou 3 homens sedentos dos desejos mais profanos.

- Que delícia! Do que você está fantasiada? - Falou o homem 1.

- De gueixa idiota, não percebe. Eu morro de tesão por Gueixas. - Falou o homem 2.

- Pra mim tanto faz, só quero comer essa gostosa. - Falou o homem 3.

Aquela mulher parou um pouco abaixo da escada, onde ainda pegava um pouco da luz do poste, o suficiente para que eles conseguissem enxergar suas curvas sinuosas, embaladas em um kimono azul bebê, com flores lilás; na cintura usava uma faixa branca, com um trançado em preto, remetendo a um obi; seu cabelo estava preso em um coque alto, com fios soltos e algumas flores decorando; seu rosto estava pintado de branco, os olhos levemente esfumados com rosa, delineado preto fino puxado, bochechas também em rosa, boca desenhada em formato coração com o mesmo tom do blush; seus pés calçavam um tamanco de madeira, com tiras que trançavam até a altura do tornozelo.

Os três homens pararam diante dela, lado a lado. Ela foi caminhando delicadamente até eles e passou as pontas dos dedos deslizando pelo peitos deles, enquanto dizia:

- Primeiro vocês irão me observar e quando eu estiver satisfeita, vocês receberão o prêmio que tanto desejam. - Disse aquela mulher.

Ela voltou ao ponto embaixo da escada e começou a dançar com seus leques, ao ritmo da música que se ouvia de fundo, que estava tocando na festa de halloween do qual eles haviam saído.

Seu quadril movia-se de um lado para o outro, para cima e para baixo, embalando seu ventre. Seus braços subiam e desciam, as mãos viravam e desviravam, os leques cruzavam e descruzavam, como quem fazia magia.

A temperatura de seus corpos foi aumentando tanto, que era possível ver faíscas saindo dos seus poros.

Um dos homens colocou a mão na calça e aquela mulher só lançou um olhar repreendedor. Hipnotizados como já estavam, ele entendeu a ordem.

Aquela mulher começou a abrir o kimono, deixando cair as mangas pelos ombros e abrindo a fenda da perna, revelando um corpo totalmente nu por debaixo daquele traje. A faixa continuava a segurar aquele kimono "mal intencionado".

Ela passou a mão pelos seus seios fartos, massageando-os até seus mamilos se arrepiarem. Uma de suas mãos desceu, enquanto ela abria as pernas mais um pouco, exibindo mais ainda sua vulva carnuda e úmida. Seus dedos deslizaram, tocando seus lábios, arrancando suspiros profundos dos 3 homens. Ela solta um leve sorriso sádico e cheio de tesão.

Seus movimentos foram se intensificando, sua respiração ficou mais intensa e sua boca começou a soltar alguns gemidos baixos.

- Ai meu deus do céu. - Falou o homem 1.

- Eu tô ficando louco já. - Falou o homem 2.

- PQP! Gostosa pra caralho. - Falou o homem 3.

Aquela mulher então se agachou, apoiando-se com uma mão na parede, enquanto a outra abria bem a sua vulva, exibindo tudo para aqueles 3 homens, deixando a brisa da noite entrar pela sua vagina, ao mesmo tempo que seu odor íntimo exalava, entorpecendo-os. Ela soltou um leve sorriso sádico mais uma vez.

Seus dedos voltaram então a massagear sua vulva, intensificando-se cada vez mais. Enfiou um dos leques em sua vagina e seus quadris subiam e desciam, em quicadas sutis. Olhando para aqueles 3 homens enfeitiçados pela sua presença, ela se derramou em um delicioso orgasmo, liberando um gemido intenso.

Em êxtase ainda, ela respirou fundo e disse:

- Podem colocar seus paus para fora da calça.

Os 3 homens, tomados de tesão, imediatamente acataram a ordem. Seus seus rostos estampavam sorrísos mal intencionados e deram um passo em direção aquela mulher.

A luz do poste apagou rapidamente, quase na mesma velocidade que uma piscada. Quando retornou, perceberam que aquela mulher estava com uma aparência um pouco diferente. Eles entreolharam-se com uma expressão de estranhamento, mas decidiram ignorar e seguiram em frente. A luz piscou mais algumas vezes, até que se apagou totalmente. Então, um deles pegou o celular, ligou a lanterna e apontou em direção a mulher.

- Hoje eu estou faminta. - Disse ela enquanto olhava para o chão.

Em seguida, ela virou a cabeça em direção a eles e repetiu:

- Hoje em estou faminta, HAHAHA! - Terminando com uma risada sádica.

Sua cabeça, então, moveu-se rapidamente, abocanhando e arrancando o pau de um dos homens, que imediatamente soltou um grito agudo de dor.

O homem que estava com celular, sem entender o motivo do grito, apontou a luz da lanterna para a direção do seu amigo e se deparou com a cabeça daquela mulher flutuando. Assustado, deu um pulo pra trás, direcionando a luz para onde estava antes o corpo da mulher. Foi então, que se deparou com o pescoço dela esticado saindo do corpo.

Nesse meio tempo, ela abocanhou o pau do outro homem.

Quando ele se deu conta de que precisava fugir, já era tarde demais. Ela já estava com a cabeça no meio das pernas dele. Foi só o tempo de ele apontar a lanterna do celular, para ver aquela face demoníaca abocanhando e arrancando seu pau.

- Agora estou satisfeita, HAHAHAH!


O ensaio que inspirou esse conto:

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(Preview Pack Gueixa disponível na Flific)

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(Preview Editado Pack Akuma disponível na Flific)


Conto inspirado no youkai Rokurokubi, um demônio japonês. Diz a lenda que viviam disfarçados entre os humanos e suas peculiaridades eram que seus pescoços esticavam. Diziam que se alimentavam de sangue e humanos.


Referências bibliográficas:


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