Coraline - Servir não é pra qualquer um

Coraline estava sentada na cadeira, em volta de uma mesa de um bar bebendo, comendo e se divertindo com as amigas.

Eis que um garçom a abordou, entregou um guardanapo e apontou para um homem que estava em outra mesa com seus amigos. Ao ter cruzado seus os olhos com os dele, ele acenou e sorriu. Ela sorriu de volta.

Voltou seu olhar para o papel, abrindo-o em seguida. Nele continha o nome e telefone do homem.

Coraline, então, fechou a expressão, era a Mistress Cora assumindo seu lugar. Levantou-se e caminhou até a mesa, movimentando seus quadris de forma sinuosa, em seu vestido xadrez lilás, com detalhes de renda e uma fenda perigosa, parando de frente para o homem. Pegou o papel e colocou em cima da mesa, em frente a ele.

- Eu não pedi o seu número de telefone. - Respondeu ela com expressão bem séria e olhar profundo.

- Prestem atenção! Vocês devem primeiro perguntar o que a mulher quer. - Disse Mistress Cora se dirigindo à todos da mesa. - Se eu quiser, eu vou pedir seu número. - Concluiu direcionando para o homem do telefone.

- Hahahaha! - Ele riu.

- Você está achando engraçado? - Disse ela inclinando-se em direção ao rosto dele, evidenciando seus seios fartos no decote do vestido. - Engraçado são as coisas que eu poderia fazer com essa sua masculinidade frágil. - Encerrou a fala apoiando com força a mão na cadeira, bem próximo do pau do homem, que obviamente estava sentado com as pernas abertas.

Em seguida, Mistress Cora levantou seu tronco. Olhou para ele e depois para cada um que estava na mesa, observando suas caras espantadas, finalizando com uma risada sádica.

Virou-se de costas, deu um passo para frente, parou e olhou para trás:

- Se você aguentar sofrer em minhas mãos, procure Mistress Cora. - Disse ela, virando depois para frente e caminhando provocantemente até a sua mesa.

Algum tempo depois de diversão com suas amigas, um dos homens que estava sentado na mesa do homem do telefone, chegou até Coraline e disse:

- Eu gostaria de sofrer nas mãos da Mistress Cora.

Mistress Cora olhou para ele, soltou um sorriso sádico e disse:

- Um pau corajoso o suficiente. Vamos ver se você está mesmo preparado pra me servir com um simples teste. Ajoelhe-se. - Mistress Cora ordenou apontando o seu dedo para o chão.

O Homem arregalou os olhos diante esse pedido, recuou levemente, enquanto ela o encarava com uma expressão série e olhar profundo.

Ele olhou para um lado, para o outro, cruzou seu olhar com o dos seus amigos, que estavam rindo dele. Voltou seu olhar para a Mistress Cora, que continuava em silêncio a encará-lo séria e profundamente. O homem respirou fundo, abaixou-se, dobrou um joelho e depois o outro, abaixando sua cabeça diante de Mistress Cora, que soltou um sorriso sádico e feliz.

- Bom garoto! - Disse ela passando a mão na cabeça dele. - É agora que a diversão começa. - Finalizou segurando no queixo e aproximando seu rosto próximo do dele, só para deixá-lo mais nervoso e torturar os seus amigos trouxas que perderam essa oportunidade de servi-la.

Servir de corpo, mente e alma não é pra qualquer um. É preciso espírito forte, mente aberta e corpo fluído, dispostas a romper com suas estruturas e crenças do que é expressão da sexualidade.