Luzombra: O Ecoar do Coração
- Mystika Ai

- 10 de mar.
- 1 min de leitura
Eu sinto que faço muitas coisas
Consideradas erradas,
Mas as faço com respeito,
Pois acredito ser a minha verdade.
Às vezes, estarei realmente errade,
Mas prefiro aprender na prática.
Quando vivencio,
Sinto na minha carne,
Na minha mente,
Na minha alma.
Se estiver certo,
Meu corpo vibra em alegria.
Se estiver errade,
Meu estômago torce em agonia.
Sempre houve algo aqui dentro
Uma voz interior que ressoa,
Sussurrando o que é justo e o que é falso.
É nela que confio.
Mas, como sou passível de falhas,
Estou sempre aberta a aprender,
A destruir o que já fui,
Se assim meu ser pedir.
Me refaço,
Renasço,
E dos pedaços
Me reconstruo quantas vezes for preciso.
Aquilo que não condiz com a minha verdade,
Não sigo.
Talvez um dia ressoe,
Mas no tempo certo.
Ou talvez nunca faça parte de mim.
Escolho trazer luz para as minhas sombras,
Acolhendo-as e aceitando-as,
Entendendo que sou inteire nas imperfeições,
E que, mesmo quando a raiva ou o ódio surgem,
Há um rio de amor fluindo aqui dentro.
Talvez bem e mal não sejam opostos,
Talvez sejam uma única essência.
Talvez alguém os tenha separado,
Para controlar, para julgar,
Para nos prender numa lógica que divide.
Eu não sou um lado só,
Eu sou o todo:
"luzombra",
"luzbrava",
"clarumbra",
"escuriluz".
Então, confio não apenas na luz,
Mas também nas minhas sombras,
No meu ser completo,
No que pulsa e ecoa em meu coração.

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